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21 de junho de 2016

{RESENHA} A Garota no Trem – Paula Hawkins

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Olá leitores! Acompanhando o sucesso de livros psicológicos como Garota Exemplar, de Gillian Flynn, o lançamento de 2o15 da Editora Record é um thriller psicológico que vai tirar seu fôlego em cada página! Escrito por Paula Hawkins, de 42 anos, nascida no Zimbábue e moradora em Londres, rendeu um dos maiores fenômenos editoriais do ano.  Recentemente foi comprado pela Universal Pictures e terá adaptação cinematográfica por Tate Taylor, com data marcada para 24 de novembro de 2016! O elenco traz Emily Blunt como a protagonista, além de Rebecca Ferguson, Luke Evans, Lisa Kudrow, Allison Janney, Laura Prepon e Haley Bennett. Veja o trailer  Por Dallyla

A GAROTA NO TREM

Editora: Record (ed. 1)

Original: The Girl on the Train

Páginas: 378

Lançamento (ano): agosto – 2015

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Sinopse: Um thriller psicológico que vai mudar para sempre a maneira como você observa a vida das pessoas ao seu redor.

Todas as manhãs, Rachel pega o trem das 8h04 de Ashbury para Londres. O arrastar trepidante pelos trilhos faz parte de sua rotina. O percurso, que ela conhece de cor, é um hipnotizante passeio de galpões, caixas dágua, pontes e aconchegantes casas.

Em determinado trecho, o trem para no sinal vermelho. E é de lá que Rachel observa diariamente a casa de número 15. Obcecada com seus belos habitantes a quem chama de Jess e Jason , Rachel é capaz de descrever o que imagina ser a vida perfeita do jovem casal. Até testemunhar uma cena chocante, segundos antes de o trem dar um solavanco e seguir viagem. Poucos dias depois, ela descobre que Jess na verdade Megan está desaparecida.
Sem conseguir se manter alheia à situação, ela vai à polícia e conta o que viu. E acaba não só participando diretamente do desenrolar dos acontecimentos, mas também da vida de todos os envolvidos.
Uma narrativa extremamente inteligente e repleta de reviravoltas, A garota No Trem é um thriller digno de Hitchcock a ser compulsivamente devorado.

Nós, leitores sempre temos mania de ler livros porque os comparamos a outros que já lemos e aprovamos. A garota no trem me foi indicada por um amigo, que afirmava que a leitura seria no estilo "Garota exemplar" por ser um thriller psicológico. Aproveitei a indicação e li. Paula Hawkins arrebentou no seu romance de estreia e esse livro pode ser comparado - na minha humildíssima opinião - aos de autores já renomados do suspense. Pois trata-se de uma estória relativamente simples, mas muito bem contada. Tenho o costume de gostar do livro a primeira vista por causa da capa, que tem um grande impacto visual no leitor, mas nesse caso, a capa não me convenceria a comprar, se eu não conhece a sinopse, claro.

Todo o enredo se passa em torno de um mistério que envolve o desaparecimento de Megan Hipwell, e é contado em capítulos pela personagem principal, Rachel, pela própria Meghan e Anna. A princípio me pareceu ser um acontecimento sem importância na vida das personagens, mesmo sabendo que poderia sim haver ligação entre os fatos.

Mas porque um desaparecimento pode ter tanto impacto e envolver personagens tão distintos? O trem tem papel fundamental pra isso e serve de pano de fundo durante toda a estória, que une todos os personagens.

Rachel é alcoólatra, mora de favor com uma amiga, e perdeu o emprego após chegar bêbada no trabalho. Só com essa descrição já da pra imaginar que tipo de personagem ela pode ser. Não acho que a autora conseguiu me fazer ter simpatia por Rachel, pois ela me pareceu durante boa parte, ou pensando bem, quase toda parte do livro, ser uma mulher indecisa, descrita por outros personagens como mentalmente instável, o que fez com que a leitura se prendesse no começo aos devaneios e indecisôes da moça. Apesar disso, sei que Rachel teve papel fundamental no desenrolar de tudo, quando decidiu fingir continuar trabalhando para a amiga não expulsá-la de casa. Ela pegava o trem todos os dias, de Ashbury para Londres, onde fingia trabalhar.

Rachel teve um passado ruim com seu ex-marido que a abandonou pela amante. Ela nunca superou e o pior de tudo é que ela, todos os dias, passava de trem em frente à rua, e à casa onde eles moravam e onde, agora, seu ex vive com a nova esposa/ex-amante, Anna e uma filha.

O que tira a personagem do tédio da viajem, e o que eu achei bem imprevisível de se acontecer, é a obsessão de Rachel pela vida de um casal, que mora algumas casas depois da sua antiga casa. Jess e Jason, o casal a quem ela deu nomes, imaginou suas personalidades, e rotinas são os alvos da atenção de Rachel.

Achei bem louca essa obsessão e por isso minha simpatia por ela não fluiu, desde o início, afinal, quem se apaixona por um casal que você só vê quando o trem passa em frente à sacada da casa deles?

Essa é só mais uma das bizarrices da Rachel, além de ela insistir em perturbar a vida do ex marido constantemente. A rotina dela muda bruscamente quando um dia ela vê no jornal, que "sua amiga", Jess está desaparecida.

Meghan é dada como desaparecida no mesmo dia em que Rachael bebeu e teve uma perda de memória causada pelo álcool. Daí começa o interesse de Rachel pelo acontecido.

A leitura é muito fluída por ser contada por três personagens diferentes. Meghan conta sua parte sempre no passado, antes de desaparecer. As outras duas personagens tem somente a visão do que já aconteceu, e isso é interessante porque as questões levantadas pela Rachael são pouco a pouco respondidas por Meghan.

Durante a leitura fiquei ansiosa com o que iria ler, como iria terminar, o que iria descobrir porque  isso é exatamente o que a leitura nos causa com esse suspense.

Graças a Deus não encontrei nenhum erro de impressão, pois odeio quando isso acontece, e isso me deixou tranquila quanto a qualidade do que eu tava lendo. É um livro que vale a pena e que se duvidar você fica tão imerso na leitura que logo acaba.

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