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3 de março de 2016

{RESENHA} Todos os Nossos Ontens – Cristin Terrill

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Olá leitores! Primeiro post de 2016! Saudades?

O livro, lançado em novembro de 2015 pela Editora Novo Conceito - que infelizmente deixou nossa parceria de 5 anos – da Cristin Terrill fala de viagens no tempo e amizades que desafiam o tempo. Por Dallyla

TODOS OS NOSSOS ONTENS

Editora: Editora Novo Conceito (ed. 1)

Original: All Our Yesterdays

Páginas: 352

Lançamento (ano): Novembro - 2015

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Sinopse: O que um governo poderia fazer se pudesse viajar no tempo?

Quem ele poderia destruir antes mesmo que houvesse alguém que se rebelasse?

Quais alianças poderiam ser quebradas antes mesmo de acontecerem?

Em um futuro não tão distante, a vida como a conhecemos se foi, juntamente com nossa liberdade. Bombas estão sendo lançadas por agências administradas pelo governo para que a nação perceba quão fraca é. As pessoas não podem viajar, não podem nem mesmo atravessar a rua sem serem questionadas. O que causou isso? Algo que nunca deveria ter sido tratado com irresponsabilidade: o tempo. O tempo não é linear, nem algo que continua a funcionar. Ele tem leis, e se você quebrá-las, ele apagará você; o tempo em que estava continuará a seguir em frente, como se você nunca tivesse existido e tudo vai acontecer de novo, a menos que você interfira e tente mudá-lo...

Imagina se um dia o tempo pudesse ser controlado pelo homem? Entre tantas coisas que o ser humano tomou posse, destruiu e controlou, o tempo é a coisa, para muitos, mais desejada e impossível de ser controlada. Mas como tudo tem consequências, esse avanço traria sérios problemas pro mundo.

Em Todos Os Nossos Ontens, Cristin Terril ganhou minha completa admiração, pois soube brincar com elementos que fazem o leitor se prender a estória com uma curiosidade imensa.

Sempre tive vontade de saber mais sobre o que não está ao alcance do ser humano, e sempre fui muito curiosa a respeito de assuntos como viajem no tempo, e depois de ler o livro, me senti satisfeita com as explicações fictícias que a autora dá às perguntas que ela mesma criou.

No enredo, podemos sentir de perto os sentimentos dos personagens. Românticos, misteriosos e perigosos, todos eles têm seu lugar essencial na trama, em dois tempos diferentes.

O livro começa com a estória sendo contada a partir do ponto de vista de Em, que está presa em uma cela. Do outro lado da parede que a cerca está Finn, a única pessoa com quem agora ela pode compartilhar seus pensamentos e lembrar-se das suas vidas antigas, antes da máquina ser criada e o inferno começar. Tudo o que Em sabe, é que tem de seguir as instruções encontradas no ralo de sua cela – instruções que foram escritas por ela mesma, em uma versão passada, que viajou pro passado para tentar consertar as coisas mas não conseguiu. – Dessa vez, ela tem que matar a pessoa que criou a máquina, para salvar o mundo das consequências dessa criação, e para poupar ela mesma, e Finn, de constantes torturas.

Diante de tanta informação e acontecimentos que surgem um após o outro sem deixar pausa pro livro ficar entediante, vemos Em e Finn viajarem no tempo e tentarem mudar o mundo, mas é difícil vê-los tendo de confrontar seu próprio passado, com eles mesmos, há quatro anos atrás. É quando todos os sentimentos dos personagens são expostos, é quando a autora nos diz que a amizade e amor superam qualquer dor e ódio.

Quando pensei que já esperava por um final sem surpresas, a autora simplesmente me fez acabar com qualquer quietude que eu pensei que poderia haver na forma como ela termina o livro. Diante dessa inquietude, realmente espero que haja continuações, pois essa distopia promete fazer a diferença.

Gostou? Não deixe de comentar!

Espero que nossa volta em 2016 seja ótima, estávamos com saudade de escrever pra vocês! Um beijo, da Equipe.

 

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