{RESENHA} Mentiras que Confortam - Randy Susan Meyers

Boa tarde! Traição, drama e vários tipos de amor vão embalar essa leitura do lançamento de Julho da Editora Novo Conceito, vem ler! Por Nádya

MENTIRAS QUE CONFORTAM

Original: The Comfort of Lies

Editora: Editora Novo Conceito (ed. 1)

Páginas: 388

Lançamento (ano): 6 Julho - 2015

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Sinopse: Cinco anos atrás...

Tia apaixonou-se obsessivamente por um homem por quem nunca deveria ter se apaixonado. Quando engravidou, Nathan desapareceu, e ela entregou seu bebê para a adoção.

Caroline adotou um bebê para agradar o marido. Agora ela questiona se está preparada para o papel de esposa e mãe.

Juliette considerava sua vida perfeita: tinha um casamento sólido, dois lindos filhos e um negócio próspero. E então ela descobre o caso de Nathan. Ele prometeu que nunca a trairia novamente, e ela confiou nele.
Hoje...
Tia ainda não superou o fim do seu caso com Nathan. Todos os anos ela recebe fotos de sua garotinha, e desta vez, em um impulso, decide enviar algumas delas para a casa do ex-amante. É Juliette quem abre o envelope. Ela nunca soube da existência da criança, e agora precisa desesperadamente descobrir quantas outras mentiras sustentaram o seu casamento até hoje.

Cinco anos atrás Tia está grávida de sua filha fruto do envolvimento amoroso com o seu amante, Nathan. Nathan professor universitário é casado com Juliette, juntos eles têm dois adoráveis ​​filhos que iluminam seus dias. A gravidez de Tia parece ser a forma ideal de provar a Nathan o seu amor, mas ele a desampara ainda grávida, em benefício de sua esposa e sua família. Entre um aborto, ser mãe solteira, e adoção, Tia escolhe a adoção. Caroline adota a filha de Tia com seu marido Peter, na impossibilidade de terem filhos biológicos, mas Caroline não estava pronta para ser mãe.

Atualmente a vida de Tia é uma chatisse. Ela não para de pensar na filha e em como seria sua vida se ela não tivesse dado a garotinha para adoção e se Nathan não teria assim ficado com ela, se ela tivesse mantido a criança. Ela então envia uma carta a Nathan - uma simples carta com fotos de sua filha Savannah, fotos essas que são enviadas a ela uma vez por ano por Caroline. Ela envia a carta na esperança de que ele vá voltar para sua vida se ver o que largou para trás. Tia quer sua menina, mas algo dentro dela quer Nathan mais.

Juliette abre a carta e logo que ela lê o nome de Tia, cada memória da descoberta do caso de seu marido com sua aluna reacende em sua memória. Cinco anos de mentiras ditas incidem sobre ela quando ela vê uma menina, Savannah, que se afigura tanto com seu marido Nathan. Seu marido nunca disse a ela que tinha abandonado Tia grávida, afinal ele achava que ela tinha realizado um aborto. Ele nunca disse sobre a possibilidade de existir uma criança que mesmo indesejada, era um prolongamento de sua família confusa.

Ao mesmo tempo, Caroline está começando a se tornar ciente do fato de que sua dedicação ao trabalho intromete-se com o papel de mãe que a sociedade e seu marido Peter impulsionam em cima dela. Caroline se sente culpada, afinal como uma mãe adotiva, ela nunca pôde se sentir convicta em admitir que a domesticidade da maternidade, parece longe de ser o perfeito dela.

Cada uma dessas três mulheres tem de se confrontar com interesses que nunca foram ditos em suas vidas, as mentiras incontáveis ​​fazendo com que cada uma enfrente com muitos bloqueios emocionais as escolhas corretas para o casamento e maternidade, afinal cada uma das mulheres possuíam falhas que eram difíceis de “admitir”. Tia não consegue manter seu bebê, porque ela não queria um lembrete diário do homem que ela amava; Caroline não se atreve a reclamar sobre a maternidade, afinal ele é mãe adotiva e tem que ser considerada como uma afortunada; e Juliette está com raiva, mas sente que mesmo tendo sido mais uma vez enganada pelo marido, a menina tem direito de conhecer os irmãos, os avós, e até mesmo o próprio pai.

Não há grandes reviravoltas na história. Existe um final gratificante. Isso soa até um pouco sem graça, mas o livro não é nada chato. Através da narração das três mulheres e do próprio Nathan você vislumbra diferentes marcas de desespero, diferentes tipos de amor, o poder da lealdade e a pressão para fazer o que é "certo".

Dizer que achei este romance extraordinário é uma suavização do que senti. A autora lida com conflitos de emoção que exigem monólogo interno, desenvolvimento atencioso e diálogos fortes para o progresso das emoções e descobertas pessoais de cada envolvido na trama. Cada um de seus personagens explorados tem um propósito e motivo, mantendo a essência de uma história convidativa.

Leitura mais do que recomendada!

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