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8 de junho de 2015

{RESENHA} Apenas um dia (vol. 1) - Gayle Forman

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Oi gente! Mais uma resenha da Nádya pra vocês. ^-^ Dessa vez, da nossa parceira, Editora Novo Conceito, que enviou cortesia.

APENAS UM DIA 
Apenas um Dia volume 1 
Original: Just One Day #1
Editora: Novo Conceito (ed. 1) {cortesia}
Páginas: 384
Lançamento (ano): janeiro - 2013
Sinopse: A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida.
Apenas um Dia fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro... Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.

Esse não foi o meu primeiro contato com a autora, eu já tinha lido Se eu Ficar Para onde Ela Foi. Então imaginem minha expectativa para ver se a autora tinha conseguido passar todo o encantamento e romance que encontrei nos dois primeiros livros dela. 
Allyson Healey nunca aproveitou a vida, ela teve sua existência idealizada por seus pais e sempre residiu dentro de uma redoma cercada de cuidados e limitações. Ela acabou de terminar o ensino médio e ganhou dos pais um tour pela Europa para conhecer várias cidades e pontos turísticos. Sua melhor amiga Melanie a acompanha nessa jornada. Embora ela esteja no local dos sonhos, Allyson não está satisfeita, o passeio não está sendo o que ela imaginou. Sua amiga Melanie acaba estabelecendo novas amizades e prefere a presença das mesmas, onde ela pode conhecer a noite europeia no meio de barzinhos, o que acaba deixando sua amiga sozinha à noite nhotel entregue apenas aos filmes.  
Allyson é uma menina muito correta, sem iniciativa e tem sua vida transformada quando por destino ela conhece um viajante, um ator holandês que atua em plena praça pública, um jovem aventureiro que não se prende a opinião dos outros, chamado Willem. Há atração instantânea e Allyson fica encantada. Quando Willem a convida para passar um dia em Paris com ele, ela decide ser impulsiva ao menos por uma vez e contrariando a tudo e a todos ela concorda em acompanhá-lo em vez de ir para Londres. 
[...] Se o tempo pode ser fluido, então talvez algo que seja apenas um dia possa continuar para sempre [...] 
O dia em Paris é mágico, eles experimentam inúmeras aventuras, e o modo como a autora descreve esse momento nos transporta de forma mágica à Cidade Luz. Nesse breve período de tempo Allyson vislumbra uma vida diferente e aprende a aceitar as coisas como elas são a desfrutar de todas as oportunidades que a vida concede. Mas depois de uma noite de amor, ela acorda e encontra-se sozinha. Totalmente devastada, Allyson regressa a Londres para se encontrar com sua amiga, e de lá para os Estados Unidos, onde ela se encaminha para a faculdade no outono. O que se segue na narrativa de agora em diante é um ano de autoconhecimento.  
[...] Então alguém apareceu e me mostrou que havia uma porta no quarto. Uma porta que eu nunca vira antes. E ele a abriu para mim. Segurou minha mão enquanto eu a atravessava. E, durante um dia perfeito, fiquei do outro lado. Estava em outro lugar. Era outra pessoa [...] 
ImagemNão sei o motivo, mas a história quando chega nesse ponto não me cativou, acho que fui almejando muita coisa do romance e me decepcionei, talvez fosse o ritmo da história. A temporada de verão na Europa levou mais de um terço do romance, o que não deixou muita brecha para o autoconhecimento da Allyson, que no meu ponto de vista seria o baluarte da narrativa. Na verdade, o que pude verificar é que Allyson gasta boa parte de seu ano de caloura na faculdade imersa em dor, revolta e cercada por um abatimento extremo. Ela tenta retornar à sua antiga vida, mas descobre que já não se encaixa nas antigas definições, porque com Willem ela descobriu que existe um mundo de possibilidades do que apenas sua vidinha certa e sem graça. Essa desarmonia pessoal afeta todos os aspectos da sua vida, desde seus estudos ao relacionamento com seus amigos, ou seja, ela passa por um momento bem conturbado até ela vislumbrar o que realmente deseja para a vida, e é por isso que me decepcionei, pois esperava um enfoque mais diferenciado nessa busca por seus sonhos e anseios. 
O final do livro salva a minha decepção, tornando o desfecho encantador, pois tem uma reviravolta que eu não esperava o que acaba por tornar a leitura novamente instigante e intrigante. Fiquei roendo as unhas para saber o que de fato vai acontecer. E só para informar, o livro tem continuação, pois Apenas um dia é a primeira metade de um duologia. O segundo livro será contado a partir do ponto de vista de Willem e se chamará Apenas um Ano. (Que já está em mãos!)  
Espero que vocês tenham curtido a resenha! Depois retornem para conferirem comigo a continuação dessa história! 
Comentem!


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