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30 de janeiro de 2014

[RESENHA] Proteja-me – Juliette Fay

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protejameOi pessoal, venho aqui com a primeira resenha da Tati S.! (: Ela entrou agora pra nossa equipe. Espero que gostem e a aprovem! Faz muito tempo que quero ter suas resenhas aqui no blog. Como professora, ela irá resenhar muitos livros infantis, infanto-juvenis e YA! – Ju D.

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5 estrelas 5 starsPROTEJA-ME

Original: Shelter me

Editora: Novo

Conceito (edição. 1) [parceira]

Páginas: 448

Lançamento (ano): 21 de janeiro – 2013

Perfil no Skoob | Página do  livro  | Booktrailer | Mais+ 

Review : Quatro meses após a morte do marido, JanieLaMarche continua tomada pela dor e pela raiva. Seu luto é interrompido, no entanto, pela chegada inesperada de um construtor com um contrato em mãos para a obra de uma varanda em sua casa. Surpresa, Janie descobre que a varanda era para ser um presente de seu marido — tornando-se, agora, seu último agrado para ela.

Conforme Janie permite, relutantemente, que a construção comece, ela se apega aos assuntos paralelos à sua tristeza: cuidando de seus dois filhos de forma violentamente protetora, ignorando amigos e família e se afundando em um sentimento de ira do qual não consegue se livrar. Mesmo assim, o isolamento autoimposto de Janie é quebrado por um grupo de intervenções inconvenientes: sua tia faladeira e possessiva, sua vizinha mandona, seu primo fofinho e até Tug, o empreiteiro.

Quando a varanda vai tomando forma, Janie descobre que o território desconhecido do futuro fica melhor com a ajuda dos outros. Até daqueles com os quais menos esperamos contar.

RESENHABARRINHALi Proteja-me em dezembro do ano passado apesar de ter o ganho meses antes de uma ex-aluna, a Ju D. para começar a fazer resenhas dos seus livros. Mas sabem como é a vida de professora, um verdadeiro corre corre! Ano passado não deu para conciliar a vida pessoal, profissional e meu vício por leituras. Eu tenho um enorme defeito, se estiver muito atarefada não consigo me concentrar na leitura e o livro requer concentração e energia, pois é uma leitura complexa, sua história é um tipo de drama que nos envolve, emociona a ponto de nos fazer chorar, pois o seu enredo é cheio de revira voltas e de lições de vida.

Janie é uma jovem viúva, com um filho pequeno e uma filha praticamente recém nascida. Ficara viúva de forma inesperada, seu esposo Robby morrera em um acidente estúpido, na qual ela nunca se conformava e o culpava por a ter deixado com duas crianças pequenas.

Devido a viuvez ela opta em se isolar do “mundo”, cultivando a sua raiva devido a ida de seu esposo.

Sua família é composta por sua tia Jude, tios e o primo Cormac, um doceiro muito simpático e fofinho, além da vizinha e agora grande amiga Shelly. Todos eles fazem de tudo para apoia-la, ainda mais agora que a mãe dela não parece ter se importado muito uma vez que continua na Itália, e seu irmão gêmeo Mike parecer ter ”certos” problemas que o impossibilita de ajudar qualquer um.

No entanto apesar de todo o amor dos amigos e familiares, e todas aquelas pessoas que nunca sabem o que fazer mas tentam de alguma forma ajudar nem que seja dando uma torta, ela continua na filosofia do ”Danem-se e me deixem em paz” . Tudo ela desdenha, reclama… Eu amei seu humor negro, a forma como sutilmente ela destrata e afasta as pessoas nesse momento.

Muitas coisas acontecem nesse enredo, temos o Padre Jake, ele é um homem maduro, porém bonito e cheio de mistérios. Esconde um passado de muita dor. No entanto mancomunado com a tia Jude ele frequenta regularmente às sextas-feiras a casa de Janie para conversar.

Ainda tem  o empreiteiro Tug! Este foi contratado por seu falecido marido para lhe fazer uma varanda. Ele é um personagem enigmático, meio apagado pela autora no inicio da trama, acredito que para nos desviar a atenção. Se infiltrando tão sorrateiramente na vida de Janie que nem nós leitores percebemos quando foi que ele se tornou tão essencial. Ele é adorado pelos filhos dela!

A história nos envolve em dramas familiares, espirituais e amorosos, nos envolvemos e pouco a pouco vivenciando toda a história junto com os personagens, seus jeitos de lidar com o sofrimento, com o dia a dia familiar.

A início confesso que achei o livro triste demais, até chato em alguns momentos, mas me dei a oportunidade de continuá-lo, me envolvi, me encantei. É uma bela e emocionante história, os personagens em sua complexidade nos acaba dando uma verdadeira lição de vida. Chorei, vibrei, fiquei com raiva, ri, torci pra caramba pela felicidade pessoal de Janie, pois apesar da perda que a vida a deu, ela não poderia nunca se amarrar a dor e ao rancor.

Valeu muito a pena ler!

tati (2)

 

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