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21 de abril de 2013

Lola e o Garoto da Casa ao Lado – Stephanie Perkins

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RESENHAPrimeiramente eu queria pedir desculpas por tudo, pela desatualização, pelo resultado da #2 promo atrasada e etc. (Não viu o AVISO? Veja aqui!) Esta resenha de Lola vai sair bem atrasada do tempo que eu o terminei e quero dizer que vai ser muito complicado reescrevê-la novamente sem esquecer de nada, nenhum detalhe da primeira que perdi. Mas vou tentar! (:

Vamos à ficha, claro:

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LOLA E O GAROTO DA CASA AO LADO

Subtítulo: A fórmula perfeita para a paixão e o humor.

Original: Lola and The Boy Next Door

Editora: Novo Conceito (ed. 1) [parceira]

Páginas: 288

Lançamento(ano): 2012

Perfil no Skoob | Página do livro | Leia trecho | Blog da Lola 

Review: A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda... ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.

Ah, o que dizer do mundo de Lola Nolan? Eu não sei, ainda não me decidi se defino como mágico ou excêntrico. É, a estilista é bem excêntrica! Desculpem por ser tão longa. Mas não consegui resumir mais que isso, tentei muito! :/

Minha opinião é…

Mágico ou…excêntrico!

Começarei contando a confusão em que ela se mete! A vida de Dolores Nolan (seu verdadeiro nome, que aliás, ela acha estranho) é uma maravilha! Namora o cara dos sonhos, um roqueiro lindo e rebelde, vocalista da Anfetamina, sua banda, e ela, sonha em ser uma estilista famosa, desenhando as próprias roupas para no futuro desfilar seu nome nos tapetes vermelhos de Hollywood. Porém, Lola tem um passado que tenta a todo custo esquecer! Uma antiga paixão.

Ela vive com os pais (sim, OS pais) Adam e Nathan e uma cachorra com porte de golden retriever chamada Heavens to Betsy (gente, a história do nome da Betsy é um coisa!) numa cidade de São Francisco (EUA). Adotada pelos pais gays e, apesar de conhecer a mãe, Norah e o pai (que não aparece na trama), vive com os pais adotivos feliz e resolvida. Aliás, tem uma supresa ai no meio dessa história! Que eu não vou acabar, claro. Mas vou contar uma parte: um dos pais dela é seu parente biológico. Nada mais contarei. *-* Não posso estragar as surpresas desse romance tão intenso.

Sua mãe  só aparece do meio para o final. Norah é bem revoltada e estressada, mas ela aparece justamente quando mais se precisa dela, e sua passagem se torna tão profunda quanto parece! Norah dá ótimos conselhos! (:

A questão gay e a da vivência com dependentes químicos é tratada como plano de fundo, mas acho que apesar de não ser tão aprofundada estas questões, se torna algo interessante ao longo da narração. Deixou o que seria apenas um ‘romancezinho clichê’ bem mais real. (Retrata bem a realidade de São Francisco).

Eles vivem num bairro gay, chamado Castro, no subúrbio. Max, o namorado de Lola, (que faz coisas erradas, como abuso de drogas e etc.) por ser mais velho que ela e não ter nenhuma característica confiável, (ele tem 22 e ela 17, uma diferença enorme!) se torna alvo das implicações dos pais e até da mãe dela, que não parece ligar para nada ao seu redor. Lola trabalha no cinema com seus dois amigos, Anna e St. Clair, personagens do primeiro livro que aliás, ainda não li!, são namorados (como conta em Anna e o Beijo Francês) e além deles, tem a amiga nerd e excêntrica Lindsey, que a chama de Ned. É um apelido dado pela obsessão dela por mistérios, detetives e etc. Obcecada pela série O Segredo do Velho Relógio. (Vide o personagem Ned Nickerson).

A trama é bem dosada de suspense, humor e romance. Bastante romance! No começo, Lola parece apaixonada por Max, mas dai vemos que sua real paixão é por Cricket Bell, o vizinho da casa ao lado (daí o nome!). O típico: cara certinho, nerd e gente boa. Aquele desajeitado e reservado desde a infância. Cricket é charmoso e tem todo um estilo de cientista. Criando autômatos (Google!) desde a infância, ele cria várias coisas para Lola. (toda sua família tem um talento, um dom diferente.) Aliás, o seu sobrenome faz alusão ao famoso inventor Alexander Graham Bell, que inventou o telefone!

O casal tem uma história longa, desde a infância, quando eram melhores amigos (amizade colorida, sabe?) e nutriam uma paixão um pelo outro. A vinda repentina da família Bell, junto com os outros gêmeos, inclusive Calliope, traz muita confusão e memórias. É ai que conhecemos o drama que foi o primeiro amor e suas consequências. Eles dois tem uma desavença para tratar e isto vai adiando até o final do livro. Muito suspense!

Seus pais entram numa investida com Cricket e tentam arrumar um novo namorado para a filha. Devo ressaltar que essas investidas serão bem engraçadas! Aliás, ao decorrer de tudo, o romance entre eles só aumenta, o que causa muitas risadas!

Precisando escolher entre o antigo e primeiro (até genuíno) amor à esse incerto romance, Lola pesará muitos pós e contras para ambos,  entrando num dilema em que, apesar de estar com Max, o que Bell causa nela a faz repensar toda sua vida, deixando-a sem rumo. Em suma, o romance é lindo! Gente, eu chorei e me emocionei tanto como nunca mais tinha me emocionado! É tão intenso.

Apesar da capa e do conjunto da obra parecer boba e teen, tratam-se muitos assuntos além do primeiro amor e novas aventuras. Ensina muito a seguir sempre seus sonhos, assim como Lola. A amizade e cumplicidade entre o casal principal é enorme e isso, eu acho, é o que torna tão genuíno e até meio mágico toda a história. Não quero me alongar mais, devo ressaltar a ótima diagramação, a arte, a tradução e as legendas das referências que Lola e seu mundo faz. (Moda, series, filmes, livros…) 

Confesso, odiei o fato das legendas só aparecem à partir de uma parte. Acho que a editora pecou nesse ponto. (A nota se deve à isso). A edição está ótima!

A capa é uma obra à parte né? Retrata fielmente a história e os modelos até se lembram os personagens! (Reparem neles, no fundo, mostrando as casas, na estrela na mão do modelo, e na peruca da modelo.)

Amei e estou esperando por Anna e o Beijo Francês! (:

ps: QUERO UM FILMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! Esse livro PRECISA de um filme! Li imaginando nas telonas… Só acho. :}

xoxo

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