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23 de setembro de 2015

{RESENHA} O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald

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Oi gente, boa tarde! Vamos de clássico? E esse lindo romance é do Fitzgerald e pela edição da Editora Landmark com a capa do filme (edição bilíngue e em capa dura!)  estrelado por Leo DiCaprio e pela Carey Mulligan.  Não vejam o filme antes do livro!  Por Nádya

Ju Ju O GRANDE

GATSBY

Original: The Great Gatsby

Editora: Landmark (ed. 1)

Páginas: 224

Lançamento (ano):  2013

Adicione no Skoob! | Sobre o livro 

Sinopse: Esta obra, uma das mais representativas do romance norte-americano, descreve a vida da alta sociedade, ambientado em Nova York e no litoral de Long Island, durante o verão de 1922, através de uma aguda reflexão crítica. Além de destacar brilhantemente uma sociedade obcecada por riqueza e status, o romance também apresenta os problemas da economia durante a Primeira Guerra Mundial, a proibição de bebidas alcoólicas, o aumento do crime organizado com o contrabando de bebidas, surgimento de novos milionários e a história de amor entre Jay Gatsby e Daisy. Jay Gatsby e Daisy se conhecem cinco anos antes do começo da história. Ela é uma bela jovem Louisiana e Gatsby um jovem oficial da marinha sem qualquer riqueza, ambos se apaixonam. Porém enquanto Gatsby cumpre seu dever como oficial na Primeira Guerra, Daisy se casa com o bruto, intolerante, mas milionário Tom Buchanan. Após o término da Guerra Gatsby se dedica inteiramente a reconquistar o amor de Daisy. Ele se empenha em fazer fortuna, por qualquer meio que seja, e se torna um milionário independente. Em seguida, compra uma mansão vizinha à mansão de Daisy e seu marido, promove muitas festas com esperança de que Daisy compareça a uma delas. Quando finalmente eles se encontram, acontecimentos trágicos são postos em movimento. A história é contada através dos olhos do amigo e vizinho onipresente de Gatsby, Nick Carraway, que mora em uma casa humilde próxima a mansão e se indaga sobre a exuberância, prepotência e falta de cultura das demais personagens.

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Um clássico pitoresco e leve.

O Grande Gatsby foi um daqueles livros que comprei pela capa, mas acabei tendo uma agradável surpresa ao lê-lo. Publicado originalmente em 1925 por F. Scott Fitzgerald, é um livro que merece ser lido. Quando fiquei sabendo que o livro da Sara Benincasa, Incrível seria inspirado no clássico fiquei instusiasmada para ler e ver se seria tão interessante quanto o livro original. Para quem não leu Gatsby, vou dar um panorama geral da obra ok? Ou seja, uma dobradinha de resenha!

Em O Grande Gatsby o amor é deixado totalmente de lado. Estamos no ano de 1920 onde a alta sociedade americana, em sua grande parcela é composta por pessoas frívolas, gananciosas e casamentos eram meros acordos comerciais. As festas promovidas eram ostensivas e escandalosas. Enfim um local que o dinheiro era o carro chefe.

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É nesse ambiente pernicioso que conhecemos Jay Gatsby, que no passado foi um pobre soldado e que atualmente é um homem rico, onde se empenhou arduamente para ser tornar um milionário para poder assim conquistar o grande amor da sua vida. Rico, Gatsby é um homem multifacetário, ele é suave e intenso, espontâneo e insondável e, confesso, achei Gatsby bem obcecado, tendo em vista que sua única e real intenção na trama era reconquistar Daisy, sua ex-namorada que tinha casado com um homem extremamente rico.

Tom seu marido era intolerante e presunçoso. Um verme humano, na minha humilde opinião.

Nesse meio somos apresentados a Nick Carraway, um rapaz de boa família que após a guerra tenta fazer a felicidade em Wall Street. Ele vai morar em uma pequena residência no meio de West Egg, um local cheio de mansões e seu vizinho é justamente Jay Gatsby, o vizinho rico e excêntrico que promove grandes festas em seu casarão. Nick recebe um convite de Jay para umas dessas festas e descobre que Gatsby não almeja apenas sua amizade... Nick é primo de Daisy e Gatsby vai usar seu mais novo amigo como a forma mais rápida para entrar novamente na vida de Daisy.

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Daisy, a mulher perfeita de Gatsby não passava de uma menina leviana e inconstante, ou seja, acabei foi me condoendo dos esforços de Gatsby de batalhar tanto por uma mulher que não valia realmente a pena. Sinceramente, achava era bom por ela ser tão infeliz e sofrer tanto no casamento. Era uma agradável punição na verdade.

Ou seja, os personagens são excêntricos, passamos parte da história torcendo para que nada flua de forma certa para os mesmos, mas a história em si é muito instigante. É um clássico pitoresco e leve que traz consigo uma profunda análise social da época que se encoberta por um pano de fundo que foi o romance de Gatsby e Daisy, e nos ensina que devemos compreender o amor e até onde podemos seguir em nome dele, sem cometer loucuras que possa nos transformar em pessoas deploráveis.

A edição é belíssima, toda em capa dura, vale a pena! Bem como a da Geração Editorial e a da LeYa. (A da Geração vem com imagens dos filmes.) Aconselhamos a ver os filmes, mais precisamente a última adaptação (da capa) após a leitura! Está incrível, atuações fortes, lindas e imagem e figurino impecáveis.

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Você gostou de Gatsby? Em breve resenha de Incrível, não deixe de comentar!

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3 de dezembro de 2014

{RESENHA} A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak

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Um encontro inesperado com a morte.
Que tal um beijo, Saumensch?
Depois de 10 longos meses, eu consegui acabar esse livro. Fiz de tudo pra não terminar tão rápido, porque sabia que me sentiria triste quando chegasse ao fim. E foi isso que aconteceu! Lágrimas e mais lágrimas, emoção; fiquei encantado, surpreso, admirado, impressionado; não tenho palavras para descrever esse sentimento.
Que livro é esse?

Tudo começa quando a morte se encontra com Liesel Meminger, 3 vezes. E fica admirada ao ponto de contar toda a sua história. A história se passa na Alemanha nazista de Hitler, durante os anos de 1939 à 1943.
Depois de ver ser irmãozinho morrer no colo de sua mãe, ela foi entregue aos cuidados dos Hubermann pela mãe, que era comunista e estava fugindo do nazismo. Fascinada por palavras, e curiosa para descobrir e compreender os significados dela, Liesel guarda um segredo, ou melhor, um livro, o que a faz levar o apelido de ‘roubadora de livros’, pela própria narradora. Livro este, o primeiro de muitos. Até ai, A Morte narra tudo, então, quando começa a desenrolar a vida de Liesel, ela toma a frente.
Com 9 anos, ela se muda para um bairro pobre de Molching, próximo a Munique. Seu ‘pai’, Hans é quem cuida dela no início. Um humilde e simpático pintor, tocador de acordeão. Rosa, uma velha muito rabugenta, passa a ser sua mãe e apesar de xingar bastante Liesel, ela se apega bem à garota. Mais pra frente, não tem como não gostar dela, Rosa é muito engraçada!
Rudy Steiner é seu melhor amigo, desde que chegou à rua Himmel, que significa céu em alemão, o que é uma ironia – e seu quase namorado. Suas aventuras são perfeitas, o que me encantou (e não queria um fim disso). O pai ajuda-lhe a aprender a ler e escrever no porão da casa de número 33; e então a chegada de um judeu, Max Vandenburg, que também acaba lhe ajudando muito, com sua grande amizade, causa uma enorme reviravolta na história. Esconder um judeu era um crime de morte. Ilsa Hermann é a mulher do prefeito pra quem Rosa lava as roupas – Rosa além de dona de casa, é também lavadeira e presta serviços pras famílias ricas de Molching – e com quem Liesel desenvolve uma amizade. Lavar e passar era a única fonte de renda da família.

A narração fez com que eu me apaixonasse completamente por cada um dos personagens, e muitas outras histórias me fizeram sentir a dor de quem sofreu na Segunda Guerra Mundial. Várias pessoas cercam a menina e cada um tem sua importância, como: Frau Holtzapfel, Frau Diller, Tommy Müller a família de Rudy e outros que vão aparecendo rapidamente.

Essa nova visão da Morte e seu trabalho, de forma tão poética, engraçada e irônica, por vezes sarcástica, narra esta história, que só poderia tornar um livro épico. Não épico pelo significado em si da palavra, mas pela sua magnitude. Ensinou-me que é o leitor que faz o livro, que as palavras ali postas dependem de quem lê, para entendimento e aprendizado.
O autor Markus zerou a vida com seu contexto e ensinamentos, causando reboliços nos pensamentos humanos! O livro pincela cuidadosamente o porquê das ações humanas e traz questionamentos que até os tempos atuais não tem respostas. (O livro foi lançado em 2007).
Um texto envolvente e persuasivo, capaz de tirar sorrisos e lágrimas de quem lê.

É meu segundo livro favorito. Um dos melhores que já li, e creio que não vai ter outro que derrube ele do pódio. Li na capa do filme! (O que não muda nada da original.)
a menina que roubava livros-horz[1]A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS (capa do filme)

Original:  The Book Thief
Editora: Intrínseca (ed. 2)  
Páginas: 480
Lançamento (ano): fevereiro - 2007
Sinopse: Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.
Capa original: a menina que roubava livros-horz[1]
Esse é o novo modelo de resenhas do Eudes, gostaram? Comentem!!!! 
EUD
  
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