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26 de junho de 2015

#LENDO em Junho

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#LENDO

Boa tarde! Nessa sexta-feira, aproveitem nossa coluna #LENDO de junho e bom fim de semana!

Esse meme mensal fala sobre livros que estamos lendo no momento e prestes a acabar. Somente os que mais agradaram ou quase no final, para poder resenhá-los logo em seguida! (:

Como é mensal, não estará nas colunas aqui ao lado, pois irei demorar a postar. Quando? No fim de cada mês. (Por isso está no menu).

A Sombra do Vento O BOX

Bem, comprei o BOX com a trilogia do Zafón na Black Friday do ano passado, e desde então tenho namorado o A Sombra do Vento (2001). Porém os estudos não me deixaram terminá-lo e só agora vim pegar novamente nesse livro.

Ele é o primeiro volume da serie O Cemitério dos Livros Esquecidos, e Zafón ganhou destaque no mundo, inclusive vendeu mais de 6,5 milhões. Os outros se chamam: O Jogo do Anjo (2008) e O Prisioneiro do Céu (2011). A serie tem a cronologia invertida, ou seja, começa-se pelo último livro, mas é lido nesta ordem acima.

Ambientado em Barcelona, pós-guerra, numa Espanha na primeira metade do século XX, e narrado sobre a perspectiva de Daniel Sempere, filho de um livreiro e órfão de mãe. O Cemitério é uma biblioteca secreta de livreiros, organizados como um labirinto enorme, escondido num prédio perdido de uma cidade de sombras (daí o nome). O labirinto possui obras esquecidas, abandonadas, perdidas ou que tentaram destruir, e antigas. Várias lendas giram ao redor do lugar. Poucas pessoas tem acesso, privilegiando à quem vai, uma tradição antiga. Cada visitante que vai a primeira vez, tem como missão escolher um livro e cuidá-lo, para nunca se perder ou destruir. Ele torna-se responsável pelo livro. E Daniel é o nosso primeiro visitante, claro! A partir desse fato é que se inicia todo o enredo de A Sombra do Vento.

A partir da primeira página, eu te garanto: você vai se emocionar! Cheio de metalinguagem, é impressionante como embarcamos junto de cada momento, num ritmo eletrizante.

Trazendo mistérios insondáveis, vivemos com Daniel várias aventuras perigosas, dentro ou fora do universo da literatura, inclusive é sobre isso que o livro fala: livros. A arte, os autores, seus leitores e com isso temos uma ligação direta com a trama que se desenvolve.

Não direi mais nada para não tirar o suspense e o clima de nostalgia que é essa obra. Aliás, aguardem em breve minha resenha sobre este que virou um dos meus livros preferidos.💜 

Sobre a serie, o bom é que se pode ler separadamente qualquer livro, já que temos como única ligação das histórias o Cemitério dos Livros Esquecidos. Alguns personagens e fatos são mencionados nos três, portanto fica ai minha dica pra ler a serie, e não só um volume! ;) E também porque se perde muito em não ler qualquer livro de Zafón, esse cara é fantástico!

capa

Agora um aviso: se você quiser mudar sua vida, leia Zafón! Ele é um clássico, não tem como lê-lo sem se tornar fã.  Tocante e sublime.

Não temos gêneros quando se trata desse escritor. Ele passa por romance, prosa, policial, terror...

É só ler a sinopse do verso do livro! Citando grande autores, é comparado a Alexandre Dumas, Edgar Allan Poe e Victor Hugo.

Quer mais? Ele é músico e criou para os 2 primeiros volumes uma trilha sonora! Escute aqui.

Visite seus sites oficiais: em inglês, em espanhol. (original)

Em entrevista o autor comenta:

"Compor obras baseadas nos meus próprios relatos é algo que me ajuda a evocar e a encontrar o tom, a textura e a coloração das cenas que estou tentando resolver. Em outras palavras: compor me ajuda a escrever melhor."

De onde veio a ideia Zafón?

“A idéia (do Cemitério dos Livros Esquecidos) veio provavelmente nos anos 90. Acho que veio de algo com o qual eu me atentava na época, que era a destruição da memória, a destruição da história. Sempre acreditei que somos o que lembramos, e quanto menos nós lembramos, menos nós somos. Então pensando e dirigindo pelo país e encontrando todos esses sebos fantásticos que ninguém estava prestando atenção – tudo isso estava mexendo na minha mente, e em algum ponto eu produzi a imagem desse lugar. Estava claro que era uma metáfora visual, não apenas pelos livros esquecidos, mas pessoas e idéias esquecidas.”

Ano: 2007 / Páginas: 399

Editora: Objetiva (Suma das Letras) | Skoob

Você está lendo o que? Já leu Zafón? Comente!

Por: Juliana

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