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23 de junho de 2012

#ACHEINOSEBO

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Sim, abrindo a nova coluna #AcheinoSebo vou aqui contar minhas peripécias pelo mundo das livrarias.

Olha os achados que fiz no Sebo do centro da cidade!

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Vou postar aqui a sinopse dos dois livros, ambos da Clarice Lispector:

LAÇOS DE FAMÍLIA

135 páginas – Editora Rocco

Laços de Família, publicado pela primeira vez em 1960, é um tesouro da ourivesaria literária. São treze contos, hoje tidos como clássicos. Entre eles, os festejadíssimos "Amor", "O crime do professor de Matemática", "O búfalo" e "Feliz aniversário", adaptado para a televisão por Ziembinsky. Neles s personagens são sempre surpreendidos por uma modalidade perturbadora do insólito, no meio da banalidade de seus cotidianos. Clarice cria situações onde uma revelação, que desconstrói e ameaça a realidade, desvela a existência e aponta para uma apreensão filosófica da vida. Em Laços de família, Clarice aprofunda sua técnica narrativa em uma abordagem quase fenomenológica. Trata da solidão, a morte, a incomunicabilidade e os abismos da existência através da rotina de dona-de-casa, do mergulho trágico em uma festa familiar nos 89 anos da matriarca, da domesticação da natureza mais selvagem das mulheres, ou dos pequenos crimes cometidos contra a consciência, contra o drama do professor de Matemática diante do abandono e da sacerdotisa da nossa literatura.

DE CORPO INTEIRO

210 páginas – Editora Rocco

“O que é amor? Qual é a coisa mais importante do mundo? Qual é a coisa mais importante para um indivíduo?”
Essas questões, em si perturbadores e exigentes, são o coração desse livro. Só Clarice Lispector, improvisada em repórter, as ousaria formular como se fossem mais simples e evidentes, as inescapáveis questões a que devem responder os que compões o panteon da inteligência e da sensibilidade brasileira. Perdidas entre tantas outras que reconstroem o percurso existencial e profissional de gente como Chico Buarque, Tom Jobim e Nélida Piñon, elas ferem fundo e desconcertam os entrevistados, fazendo-os deslizar para um universo que, mais do que qualquer outro, pertence a Clarice.
A busca da essência de cada um de nós, para além do brilho do sucesso, pede da entrevistadora a generosidade de expor-se em cada entrevista, perguntando-se tanto quanto pergunta, correndo os mesmos riscos. “Por que você escreve?” “Eu me pergunto por que escrevo?” “Você tem medo?” “Eu tenho medo.” É nesse vaivém de ocultações e desvendamentos que Clarice Lispector oferece ao leitor desse livro um panorama íntimo do que foi a sua geração, seus tormentos, suas glórias e fracassos, sua criatividade transbordante, tudo registrado em música de câmera, em diálogo pausado, impiedoso às vezes e honesto sempre.
Como prêmio nos é dado ainda surpreender Clarice por um ângulo pouco conhecido, o da jornalista, estranha jornalista, terna, perplexa, fascinada pelos mundos que vai abrindo a golpes de despudor, como pode ser perguntar ao ministro do planejamento se ele reza.
Clarice, disso sabem seus leitores, surpreende sempre, sobretudo porque nos confronta a nossos próprios mistérios, abre caixas secretas que carregávamos sem saber. Refaz, assim, mutilações insuspeitadas e nos devolve a nós mesmos, De corpo inteiro.

Bom, espero ter ajudado ai com suas escolhas e informações sobre essa escritora tão famosa mas tão pouco lida ultimamente.

xoxo*

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